Radar Litoral recebeu ligações de trabalhadores da obra de duplicação da Rodovia dos Tamoios, que cobram medidas de segurança para evitar o contágio por Covid-19. Segundo eles, já existem operários com a confirmação da doença e outros afastados com suspeita. Em nota, a Queiroz Galvão confirmou “que dois colaboradores da obra de duplicação da Rodovia dos Tamoios testaram positivo para Covid-19”.

Segundo a empresa, eles estão em isolamento e recebendo atendimento médico. A empresa ressalta ainda que nenhum colaborador está hospitalizado ou em estado grave.

A reportagem conversou com um trabalhador que está afastado com suspeita de coronavírus. “Estou de quarentena em casa, o médico me afastou com suspeita de Covid. Tô com diversos sintomas da doença. Aqui na Queiroz, comigo já são quatro afastados”, disse o operário. Ele salienta que deve haver fiscalização quanto ao uso de máscaras, especialmente nos ônibus que levam os trabalhadores. 

Ainda na nota oficial enviada ao Radar Litoral, a Queiroz Galvão afirma que “desde o início da pandemia a empresa vem cumprindo os protocolos estabelecidos pelas autoridades competentes, tais como orientação e medidas sobre o distanciamento seguro; redução e controle do número de pessoas nos refeitórios; entrada e saída dos colaboradores de forma alternada e fornecimento para uso obrigatório de máscaras, entre outros. 

Histórico

No início do período de isolamento social, a Prefeitura de Caraguatatuba ingressou uma ação judicial e conseguiu paralisar a obra que tem aproximadamente 1,5 mil trabalhadores. Posteriormente, no dia 26 de março, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo suspendeu os efeitos da medida liminar proferida pelo juiz Ayrton Vidolin Marques Junior, da Comarca de Caraguatatuba, que havia determinado à Construtora Queiroz Galvão e à Concessionária Tamoios a paralisação total da obra de duplicação da Rodovia dos Tamoios por expor trabalhadores a risco de contaminação diante da pandemia do Coronavírus (Covid-19), o que atendia ação civil pública movida pela prefeitura.

Com esta decisão do TJ, a obra que conta com 1,5 mil trabalhadores já foi retomada. A situação das aglomerações em refeitórios, áreas de convívio, vestiários e nos próprios ônibus vinha sendo denunciada pelos próprios operários, conforme reportagens do Radar Litoral
Fonte/Reprodução: Radar Litoral

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