Uma equipe da Polícia Federal esteve na manhã desta segunda-feira (15) na Prefeitura de Ilhabela. O objetivo foi obter informações sobre o uso de empresa de segurança privada para controlar o acesso ao Arquipélago devido às restrições impostas pela Prefeitura por conta da pandemia do coronavírus.

De acordo com o delegado da Polícia Federal em São Sebastião, Gilberto Antônio de Castro Júnior, após o recebimento das informações necessárias, a Comissão deverá analisar a documentação apresentada bem como vistoriar os postos que entender necessários.

Ele frisou que a diligência tem caráter administrativo e não criminal.

As informações dão conta de que a Prefeitura não poderia contratar segurança armada em área pública, o que é regulamentado pelo Ministério da Justiça, ao qual a PF está subordinada.

O contrato

A contratação ocorreu sem licitação, com base no decreto de calamidade pública devido à pandemia do coronavírus. O valor é de R$ 102 mil e prevê seguranças armados 24 horas por dia na travessia por balsas, píeres da Vila e dos Pescadores, CRAS da Prefeitura e PEI da Barra Velha.

O contrato foi assinado no dia 10 de junho pela secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Bianca Colepícolo, representando a Prefeitura de Ilhabela.

Outro lado

Por meio de uma live no Facebook, a prefeita de Ilhabela, Maria das Graças Ferreira, a Gracinha, afirmou que a ida da Polícia Federal na Prefeitura de Ilhabela ocorreu por conta de uma nota sobre a contratação da empresa de segurança privada, que citava como um dos objetivos o combate ao tráfico de drogas, “o que não é de nossa competência. Houve um equívoco e foi corrigido. Qualquer coisa ao contrário, é especulação”, afirmou a prefeita.

Fonte/Reprodução: Radar Litoral

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