Em entrevista ao Jornal da Morada (Rádio Morada FM 95,5), na manhã desta quarta-feira (13/5), o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, apontou números que, segundo ele, permitem ao município ser classificado na chamada “Área Verde” do Plano São Paulo – que trata da reabertura do comércio. Ele citou que a cidade tem 15% dos leitos hospitalares destinados ao tratamento de paciente com Covid-19 ocupados. “Com estes indicadores, mais os indicadores de isolamento social, nós estamos reivindicando ao Governo do Estado de São Paulo que libere a participação de São Sebastião na Área Verde do Plano São Paulo, com a abertura gradativa do comércio para que a gente possa retomar nossa economia”.
O município tem até o momento 231 casos confirmados e 5.757 pessoas fizeram o teste. O prefeito ressaltou que o município conta com 250 leitos de baixa e média complexidade, incluindo dois hospitais de retaguarda. “São Sebastião reúne condições favoráveis. Primeiro que nossa retaguarda de saúde é uma das melhores do Estado de São Paulo. Seis equipes trabalhando, EPIs para todos os profissionais, mais de 5 mil pessoas testadas, isolando os contaminados em quarentena”, avaliou.
Ainda na entrevista, Felipe Augusto disse que as reuniões com o Estado são diárias. “Temos feito gestão de forma intensa, criamos um comitê, e todos os pontos nós atendemos. Diariamente temos mantido contato com autoridades do judiciário e do Estado, demonstrando nossa capacidade de restabelecer o comércio e salvar a economia”.
Abertura de praias
Durante a entrevista, o prefeito falou ainda sobre o decreto que estabeleceu a “abertura de praias” na cidade. “A abertura das praias ocorre apenas para a prática de esportes individuais, como caminhada, corrida, surf, kite surf e caiaque, e somente de segunda a quinta-feira. De vital importância para a saúde, para melhorar o dia a dia do cidadão, e para que nossos atletas profissionais possam voltar para a água, pois daqui a pouco volta o calendário de competições”. Ele frisou que de sexta a domingo as praias seguem fechadas para evitar fluxo turístico, com reforço da fiscalização municipal.