Após nova assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (17/6), trabalhadores da obra de duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-99) decidiram manter a greve, iniciada no dia 10 de junho. Segundo representantes do sindicato da categoria, as reivindicações não foram atendidas. 

Os trabalhadores pedem 12,8% de reajuste salarial e a proposta apresentada foi de 5,07%. Já em relação ao vale-alimentação, a reivindicação é de R$ 600 e, segundo o sindicato, a proposta da empresa é de R$ 445. Também é reivindicada a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de R$ 5 mil para todos os trabalhadores, sendo que a empresa propõe R$ 2.642,00.

O movimento tem adesão de aproximadamente 1,1 mil trabalhadores. O Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústriaas de Construção Pesada, Infraestrutura e Afins do Estado de São Paulo) está à frente da paralisação.  

Na semana passada, o sindicato informou que a proposta da empresa era de um reajuste salarial de apenas 4,5%, “abaixo da inflação anual apurada pelo INPC, que foi de 5,07% e muito inferior à reivindicação do Sintrapav-SP que é de 12,08%”.  

Construtora

Na semana passada, a Construtora Queiroz Galvão informou em nota que mantém conversas e negociações com os trabalhadores das obras da Rodovia dos Tamoios e com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Infraestrutura (Sintrapav-SP) para avaliar as reivindicações referentes a reajustes salariais e de benefícios.  Ainda na nota, a empresa salienta que “como ocorre anualmente, a Construtora avalia em detalhes todas as demandas apresentadas pelos trabalhadores com o objetivo de chegar a um acordo que não prejudique nenhuma das partes e que não comprometa o bom andamento das obras de duplicação da rodovia”. 

A Construtora Queiroz Galvão esclarece ainda que “a base de todas as negociações trabalhistas realizadas pela companhia é o respeito à legislação brasileira”. 

Fonte/Reprodução: Radar Litoral.

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