De 2018 até o final do ano passado, o município de Ilhabela já coletou mais de 1 milhão de bitucas de cigarro em um projeto ambiental que instalou caixas coletoras – as chamadas “bituqueiras” – e os mais recentes “cinzeiros de praia”. O material passa por um processo de reciclagem e posteriormente é utilizado na confeccção de artesanato. 

A novidade é a instação de mais 15 totens com os “cinzeiros de praia” e mais 10 caixas coletoras de bitucas. Ao todo são 140 caixas coletoras e 16 totens com cinzeiros localizados nos principais pontos turísticos da cidade e de alta circulação de pessoas. “A proposta é sensibilizar os fumantes a fazer o encaminhamento correto das bitucas para as caixas coletoras.  Todas as bitucas coletadas receberão tratamento ambientalmente adequado para transformá-las em massa celulósica para fazer papel artesanal pela Poiato Recicla. Já foram coletadas mais de 1 milhão de bitucas com esse programa desde janeiro 2018”, destaca Tatiana Araújo.

Os locais que integraram essa ação foram Mirante do Piúva, Pier de pescador do Perequê (próximo do mar onde ficam os pescadores), Pier de pescador Vila (próximo do mar onde ficam os pescadores), Quiosque do lado restaurante Pimenta de Cheiro, Ponte Espraiada (ciclovia), Praia do Curral, Praia do Perequê, Praia Grande, Praia do Sino, Ponto de ônibus em frente ao CDHU, Praia das Cabras, Praia do Jabaquara, Praia de Santa Tereza, Praia da Feiticeira, Praia do Julião, Praia do Saco da Capela, Praia do Engenho D’Água e Praia do Portinho. Ilhabela foi uma das primeiras cidades do litoral com o maior investimento nas bituqueiras, com diversos pontos de coleta, espalhados por todo o arquipélago e a ação já evitou que mais de um milhão de bitucas fossem descartadas de forma incorreta. “Além das bituqueiras contamos também com cinzeiros nas praias, que confeccionados com bambu, assim o fumante tem um lugar para descartar as cinzas e as bitucas”, explicou a prefeita Maria das Graças Ferreira, a Gracinha.

As caixinhas verdes são para depositar as bitucas, que são levadas para reciclagem e se transformam em material para ser utilizado em confecção de artesanatos produzidos por artesãs ilhabelenses e projetos estudantis, convertendo poluição em folhas sustentáveis.

Fonte/Reprodução: Radar Litoral.

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